A arte produzida na periferia de São Paulo, abrange diversas linguagens (artes plásticas e visuais, dança, literatura, música, teatro) e se impõe como espelho da realidade contemporânea.
No movimento, que se expande dia a dia, o teatro tem especial relevo tanto por sua natureza coletiva quanto pela sua capacidade estimuladora e aglutinadora de outras áreas expressivas.
A mostra Militância Teatral na Periferia propõe justamente a inclusão do centro neste que é um dos mais corajosos movimentos teatrais paulistanos dos últimos tempos.
Com curadoria de Sebastião Milaré, a mostra traz sete grupos, provenientes de diversos bairros da periferia de São Paulo, que ocuparão o TUSP de 7 a 31 de julho.
Além de apresentações de seus espetáculos, foram organizadas mesas e debates com os participantes, assim como a exibição de documentários sobre os grupos.
Os eventos e espetáculos são gratuitos e acontecem de quarta a domingo. Confira a programação completa no link.
Julho de 2011
Dia 07
19h - Abertura oficial e apresentação do vídeo documentário "Pulsações Periféricas” - segundo programa da primeira temporada da série Teatro e Circunstância, realizada pelo SESCTV, com direção de Amilcar Claro e curadoria e roteiro de Sebastião Milaré.
20h - Mesa “Dramaturgia”, com a participação de Adaílton Alves (Buraco d´Oráculo); Fábio Resende (Brava Companhia); Luiz Carlos Moreira (Engenho Teatral). Mediação de Ana Roxo.
Dias 08 e 09 – 20h:
Insônias de Antônio, de Danilo Monteiro, Júlia Saragoça e Luciano Carvalho. Direção de Danilo Monteiro. Com o grupo Dolores Boca Aberta Mecatrônica de Artes.
Dia 10 – 19h:
Mesa “O Espaço Teatral”, primeira parte, depoimento do grupo Dolores Boca Aberta; Segunda parte, apresentação do documentário Pólen, Pólis, Política, criação coletiva do grupo Dolores Boca Aberta Mecatrônica de Artes. Terceira parte, debate sobre a transformação de áreas urbanas em “espaços teatrais”, com o grupo Dolores Boca Aberta e Paulo Carvalho Júnior, do Grupo Pombas Urbanas, mediação de Amauri Falseti, da Cia. Paidéia de Teatro.
Dia 13 – 20h
Mesa “Depoimentos” com o Engenho Teatral e Trupe Artemanha de Investigação Urbana.
Dias 14 e 15 – 20 h:
Pequenas histórias que à História não contam, dramaturgia e direção de Luiz Carlos Moreira. Com o Engenho Teatral.
Dia 16 - 20h e 17 – 19h:
Brasil, quem foi que te pariu?, dramaturgia e direção de Luciano Santiago, criação coletiva da Trupe Artemanha de Investigação Urbana.
Dia 20 – 20h:
Documentário “Histórias de um Ser TÃO Ser”, realização do Buraco D`Oráculo e Lona Preta.
Mesa “Depoimentos” com Buraco d´Oráculo e Brava Companhia.
Dia 21 – 20h:
A farsa do bom enganador, inspirada em A farsa do mestre Pathelin, de autor anônimo (séc. XV). Adaptação e direção de Atílio Garret. Com o grupo Buraco d´Oráculo.
Dia 22 – 20h:
Ser TÃO Ser – narrativas da outra margem. Texto em processo colaborativo do grupo. Direção de Adaílton Alves. Com o grupo Buraco d´Oráculo.
Dia 23 - 20h e 24 – 19h:
A brava, dramaturgia do Grupo. Direção de Fábio Resende. Com a Brava Companhia.
Dia 27
19 h - Apresentação dos documentários El Quijote, da Rede Latino Americana de Teatro em Comunidade; 3º Encontro Comunitário de Teatro Jovem da Cidade de São Paulo, direção de Fernando Mastrocola; Hip Hop na Cozinha do Clariô, direção de Zinho Trindade.
20h15 - Mesa “Depoimentos” com o Grupo Clariô e Pombas Urbanas.
Dias 28 e 29 – 20h:
Hospital da Gente, de Marcelino Freire. Direção de Mário Pazini. Com o Grupo Clariô de Teatro.
Dia 30 – 20h:
Histórias para serem contadas, de Osvaldo Dragún. Direção de Hugo Villavicencio. Com o grupo Pombas Urbanas.
Dia 31 – 19h:
Mingau de concreto, de Lino Rojas. Direção de Marcelo Palmares e Paulo Carvalho Jr. Com o grupo Pombas Urbanas.
Um comentário:
muito boa a iniciativa de trazer o teatro de grupo sediado na periferia. parabéns.
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