quinta-feira, 28 de abril de 2011

Mostra Grupo 59

Em maio e junho de 2011, o Teatro da Universidade de São Paulo sedia mostra que põe em foco a produção do Grupo 59, coletivo teatral recentemente formado dentro da Escola de Arte Dramática da USP. Na Mostra Grupo 59, o grupo, além da produção artística própria, convidou e organizou toda uma mostra paralela, com espetáculos de outros coletivos teatrais e uma série de encontros e debates que põe em discussão o papel do trabalho em conjunto nos jovens grupos teatrais.


E para dar início a Mostra Grupo 59, quinta-feira (05/05) às 20h haverá um debate mediado por José Fernando Peixoto de Azevedo e com a participação de representantes convidados pelo Grupo 59 para também integrar a mostra.


Confira a programação detalhada clicando em Mais Informações.



Mockinpó Estudo Sobre um Homem Comum
sextas, sábados e domingos de maio de 2011; sextas e sábados, às 21h; domingos, às 20h

Sinopse
Um homem tipicamente comum e assalariado sai um dia para comprar jornal e é preso sem nenhum motivo aparente. A partir daí, sua vida se transforma e ele busca compreender suas desventuras, em confronto com os mecanismos perversos das principais instituições sociais a polícia, o trabalho, a família, a política, a ciência e a igreja. O espetáculo, dirigido por Claudia Schapira, se vale da poesia falada, da observação das ruas e da cidade, e da polifonia urbana para atualizar, em livre adaptação, a obra De Como Foi Extirpado o Sofrimento ao Senhor Mockimpott, de Peter Weiss.

Direção Geral Claudia Schapira Concepção Geral Processo colaborativo Assistência de Direção Luaa Gabanini Dramaturgia Claudia Schapira, livre adaptação de De Como Foi Extirpado o Sofrimento ao Senhor Mockimpott (1961), de Peter Weiss Tradução do Original Camilo Schaden Direção Musical Roberta Estrela D´Alva, em parceria com Thomas Huszar Elenco Grupo 59 (Bruno Cavalcanti, Carol Faria, Felipe Alves, Felipe Gomes Moreira, Fernando Oliveira, Gabriel Bodstein, Gabriela Cerqueira, Jane Fernandes, Mirian Blanco, Nathália Gonçalves, Nilcéia Vicente, Renata Lobbo, Ricardo Fialho, Tatiana Heide, Thomas Huszar) Músicas Bruno Cavalcanti, Fernando Oliveira, Nathália Gonçalves, Nilcéia Vicente, Tatiana Heide, Thomas Huszar, Felipe Gomes Moreira, Claudia Schapira e Roberta Estrela D`Alva Edição Musical Pipo Pegoraro Preparação Vocal e Treinamento de Spoken Word Roberta Estrela D`Alva Coreografia e Estudo de Movimento Luaa Gabanini Concepção Cenográfica Criação em processo colaborativo Figurino Claudia Schapira Costureira Cleuza Alves Barbosa Assessoria Histórica Antônio Rogério Toscano, Eugênio Lima e José Fernando Azevedo Cartaz Herbert Tonón Produção Executiva Bertha S. Heller Luz Paula Cassimiro e Francisco Turbiani, supervisão de Cibele Forjaz Cenotécnica Nilton Ruiz Dias

Duração: 80 min.
Classificação etária: 12 anos
Ingressos: R$ 20,00; meia-entrada: R$ 10,00
Período: 07 a 29.05.11 (sextas, sábados e domingos)
Horários: sextas e sábados, 21h; domingos, 20h



A Última História
sextas e sábados de junho de 2011, às 21h.
Sinopse: Uma trupe de artistas falida vive o conflito de manter-se unida quando a realidade parece afirmar que a existência do grupo não é mais viável. Quando tudo parece perdido para esses persistentes artistas, qualquer solução seria um verdadeiro milagre mas há os que acham que poderia ser uma condenação. A Última História é um convite para compartilhar os difíceis caminhos das artes nos dias de hoje. O espetáculo, sob a direção de Ticha Vianna, tem como matrizes de criação a máscara, o cômico e a musicalidade.

Concepção Tiche Vianna e Marcelo Onofri Elenco Grupo 59 (Bruno Cavalcanti, Carol Faria, Felipe Alves, Felipe Gomes Moreira, Fernando Oliveira, Gabriel Bodstein, Gabriela Cerqueira, Jane Fernandes, Mirian Blanco, Nathália Gonçalves, Nilcéia Vicente, Renata Lobbo, Ricardo Fialho, Tatiana Heide e Thomas Huszar) Direção e Texto Tiche Vianna Composição, Arranjos e Direção Musical Marcelo Onofri Direção de Arte Antonio Apolinário Colaboração dramatúrgica Antônio Rogério Toscano Iluminação Paula Cassimiro e Francisco Turbiani Figurino Criação coletiva Preparação para canto:Andrea Kaiser Boneco Javier [Concepção: Bruno Cavalcanti; Desenho Fernando Oliveira; Execução Ulisses Jr.] Boneca - Concepção e execução: Gabriel Barreto Painel do cenário Patricia Bigarelli Design gráfico e cartaz Natália Resende Palestrante Ermínia Silva Cenotécnica Nilton Ruiz Dias Adereços Rafael Rios Costureiras Ilza da Silva Santos, Silvana de Carvalho Produção EAD/USP e Grupo 59 Criação Coletiva

Duração: 90 min.
Classificação etária: 12 anos
Ingressos: R$ 20,00; meia-entrada: R$ 10,00
Período: 03 a 18.06.11 (sextas e sábados)
Horários: sextas e sábados, 21h.
Excepcionalmente, no dia 17 de junho, haverá apresentação do espetáculo Além do Ponto, do grupo Os Crespos.



O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá
domingos de junho de 2011, às 18h.

Sinopse
Da obra de Jorge Amado, a história do amor impossível entre um gato mal-humorado e uma linda e amigável andorinha resgata a tradição dos contadores de histórias. Como únicos elementos cênicos, os atores assumem personagens e narração, num jogo teatral lúdico e recheado de canções que mescla humor e lirismo para contar uma fábula de amor e (in)tolerância às diferenças, para crianças e jovens de todas as idades. Vencedor da categoria Artes Cênicas do 18º Prêmio Nascente da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), o espetáculo, dirigido por Cristiane Paoli Quito, foi selecionado para o Festival Internacional de São José do Rio Preto.

Direção
Cristiane Paoli Quito Orientação dramatúrgica Antônio Rogério Toscano Texto/Roteiro Antônio Rogério Toscano e Grupo 59, inspirado na obra original de Jorge Amado. Elenco Grupo 59 (Bruno Cavalcanti, Carol Faria, Felipe Alves, Felipe Gomes Moreira, Fernando Oliveira, Gabriel Bodstein, Gabriela Cerqueira, Jane Fernandes, Mirian Blanco, Nathália Gonçalves, Nilcéia Vicente, Renata Lobbo, Ricardo Fialho, Tatiana Heide, Thomas Huszar) Assistência de direção Carol Mendonça e Vinícius Meloni Pensamento corporal Tarina Quelho Iluminação Denilson Marques Produção Grupo 59 Pintura de Camisetas e de Painel Patrícia Bigarelli, inspirada nos desenhos de Carybé Orientação Musical Andréa Kaiser Arranjos Thomas Huszar e Felipe Gomes Moreira Músicos Felipe Gomes Moreira, Fernando Oliveira, Nathália Gonçalves e Thomas Huszar
Infanto-Juvenil
Duração: 60 min.
Classificação etária: livre (indicado para maiores de 6 anos)
Ingressos: R$ 20,00; meia-entrada: R$ 10,00
Período: 05, 12,19 e 26.06.11 (domingos)
Horários: domingos, 20h.



Grupo 59 Convida:


05 de maio, 20h l A experiência de grupo
Debate com integrantes dos coletivos Grupo 59, Os Crespos, Grupo do Trecho, Estação Teatro e Cia. Levante, com mediação do Prof. Dr. José Fernando Peixoto de Azevedo.

12 de maio, 21h l Apresentação do “Projeto Ausências Cria a partir da Prisão”, do Grupo do Trecho
O Grupo do Trecho, da Unicamp, apresenta em 2007 o trabalho Sapato Sujo na Soleira da Porta, em um albergue público de Campinas/SP. Em 2008, é contemplado pelo programa VAI (Valorização de Iniciativas Culturais) da Sec. Municipal de Cultura de SP para desenvolver Sapato Sujo... em dois albergues da REDE RUA em São Paulo/SP. Em 2009, pelo PROAC (Programa de Ação Cultural) da Sec. Estadual de Cultura de SP, o grupo desenvolve o trabalho Contos de Lua no Chão, com residência artística no Largo de Santa Cecília, em São Paulo/SP. Em 2010, pelo Programa VAI, o Projeto Ausências nasce de um trabalho site-specific em uma penitenciária feminina da capital.
Sinopse: Desde as escadarias do teatro até o palco, o público acompanha a série de cenas/performances/intervenções resultante de um projeto de especificidade artística e residência realizado em 2010 na Penitenciária Feminina do Butantã. Ao final, o público receberá exemplares da Revista no Trecho III, gerada a partir do projeto, e assistirá a alguns vídeos, desencadeando um debate sobre a proposta do Grupo do Trecho, as potencialidades de intervenção artística e a questão prisional.

Performers Carolina Nóbrega, Luciano Mendes, Maria Fernanda Pinto e Nadia Recioli
Duração: 50min
Classificação etária: livre

19 de maio, 21h l Espetáculo “Bielski”, da Cia. Levante
A Cia. Levante da Cooperativa Paulista de Teatro é um grupo formado por cinco atores que se encontraram no processo de formação da Escola Livre de Teatro de Santo André. Em 2006, estreia o musical infantil Almanaque de Araque, com texto de Antônio Rogério Toscano e direção de Ana Roxo. Em 2008, estreia o espetáculo O Pássaro Azul, a partir da obra de Maëterlinck, dramaturgia e direção de Antônio Rogério Toscano. Os Cegos de Brueghel estreia em 2009, no Festival Nacional de Campo Limpo, com texto e direção de Antônio Rogério Toscano. Em 2010 estreia o espetáculo Bielski, com texto de Antônio Rogério Toscano e direção de Antônio Rogério Toscano e Juliana Monteiro.
Sinopse: Um dos espetáculos que a História não pode ignorar, Bielski trata da história de uma família que, em meio à escalada de violência que dizimou mais de seis milhões de judeus durante a II Guerra Mundial, conseguiu organizar uma unidade de resistência em pleno território ocupado pelos nazistas e salvar centenas de judeus da morte. Era a “unidade Bielski”, que chegou a contar com 1.200 pessoas vivendo na floresta. Ao final da guerra, um número expressivo de judeus foi libertado do extermínio, após uma vivência que espelha simetricamente a imagem de Moisés a levar seus companheiros para uma nova Terra Prometida – aqui, em meio à floresta.
Direção e Dramaturgia Antônio Rogério Toscano Direção de Movimento e Assistência de Direção Juliana Monteiro Direção Musical Cristiano Meirelles Assistente Musical Carolina Nagayoshi Figurinos:Claudia Schapira Iluminação e Cenografia Wagner Antônio Atores/Criadores:Cleide Mariano, Conrado Gallucci, Cristiano Meirelles, Daniela Cavagis e Felipe Gomes Moreira

Duração: 70min
Classificação etária: 14 anos

26 de maio,20h l Voz e Musicalidade: a palavra, a palavra cantada e a música na cena
Encontro com Isabel Setti, diretora de teatro, professora de Interpretação e Voz na Escola de Escola de Arte Dramática da USP e ex-coordenadora do Núcleo Experimental de Teatro do Sesi; Roberta Estrela D’Alva, atriz, MC, diretora musical de espetáculos teatrais e integrante fundadora do Núcleo Bartolomeu de Depoimentos; Marcelo Onofri, instrumentista (pianista), arranjador, compositor, diretor musical e cantor; e Andréa Kaiser, cantora e professora de canto da Escola de Arte Dramática - EAD/ECA/USP e da Escola Municipal de Música.

02 de junho, 20h l Criação Coletiva: procedimentos do trabalho em grupo e investigação do corpo cênico do ator
Encontro com as artistas Cristiane Paoli Quito, atriz, produtora e diretora-fundadora da Cia. Nova Dança; Claudia Schapira, atriz, dramaturga e integrante-fundadora do Núcleo Bartolomeu de Depoimentos; e Tiche Vianna, atriz, pesquisadora e diretora-fundadora do Barracão Teatro.

09 de junho, 21h l Espetáculo “Santiago Morto”, do Grupo Estação Teatro
O Grupo Estação Teatro centra suas pesquisas e experimentações cênicas na arte do ator e sua inserção na poesia da cena, investigando procedimentos de construção cênica a partir de materiais diversos. Tem em seu repertório os espetáculos Vista-me, com o diretor convidado Matteo Bonfitto e Santiago Morto, com direção de Fernanda Bellinati e Wallyson Mota, ambos integrantes do Grupo.
Sinopse: Qual é o espaço que a fatalidade ocupa em nossa existência? De que maneira os encadeamentos casuais podem tornar possível o absurdo? O espetáculo conta a história da morte de Santiago Nasar – uma tragédia anunciada e concretizada dentro de um povo sob o domínio do acaso.
Direção Fernanda Bellinati e Wallyson Mota Produção Géssica Arjona Elenco Abel Xavier, Alexandre Cristovam, Flora Gussonato, Liana Ferraz, Luiza Lio, Mariana Rosinski e Paula Zaneti



Duração: 90min

Classificação etária: 12 anos


16 e 17 de junho, 21h l Espetáculo Além do Ponto, do grupo Os Crespos
Os Crespos, em atividade desde 2005, é um coletivo teatral de pesquisa cênica e audiovisual, debates e intervenções públicas, composto por atores negros formados na EAD/ECA/USP. Seu trabalho parte da pesquisa do percurso histórico do homem negro na sociedade brasileira – suas relações na sociedade, seu olhar para si mesmo hoje, sua imagem e autoimagem.
Sinopse: Um casal em separação move-se entre pedaços de histórias e tenta reconhecer no final do relacionamento a aurora de uma nova vida para cada um. Revivendo encontros e ensaiando o fim, discutem questões de individualidade, seus medos e expõem as tentativas de um possível final feliz. Quando a repetição não significa o mesmo? A separação dada como cura para uma doença, indo além do ponto, para ver o que há ali, onde o aceno já não alcança.
Realização Os Crespos Elenco Lucelia Sergio, Sidney Santiago Dramaturgia e Direção  José Fernando de Azevedo Assistente de Direção Ricardo Henrique Direção de Arte Antonio Vanfil Trilha Sonora e Execução DJ Dani Nega Iluminação Mauro Junior Produção Eliana Filinto Edição de Vídeo Mario Matielo Fotos Roniel Felipe Programação Visual Sato Composições “E se não for”, “Noves Fora”,  letra: José Fernando de Azevedo/música: Ricardo Henrique; “Horas”, sobre  poema de Negra Anastácia, por Kabila Aruanda/música: Ricardo Henrique/ arranjos: Dani Nega.

Duração: 70min
Classificação etária: 14 anos






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