segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Sobre Cindi Hip-Hop

(Email recebido de Eduardo Gomes Ferro, sobre a peça Cindi Hip Hop, do Núcleo Bartolomeu de Depoimentos)
 Oi galera do TUSP, gostaria de parabenizar vocês por terem proporcionado este convite ao teatro. Confesso que não tinha conhecimento algum deste meio, porém muita curiosidade de conhecer. Então quando eu estava na sala de aula e de repente apareceram três gatas lá, dizendo algo sobre um evento que a USP estaria realizando, eu pensei "demorô! vamo, por que não?" Mas talvez por ignorância de minha parte achei que seria moh furada (achei que não iria gostar).
 Além do mais, não tinha nada melhor a fazer mesmo, ai fui, fui pensando "manu, isso não vai prestar" - na minha cabeça teatro era uma coisa chata e para velhos e com uma linguagem extremamente difícil, quase incompreensível para uma pessoa como eu. 
 Eu realmente fiquei impressionado com o que vi lá, sem citar toda a estrutura que há aí no TUSP. O pessoal nos recebeu super bem e o grupo estava ótimo, adorei a conversa com o pessoal. A peça foi muito empolgante, e mexeu com o público - falando nisso o publico estava bem variado, tinha uma galera que devia ser do meio teatral pelo que vi, pude ver pais, mães e filhos lá também entre outros jovens. O grupo, Núcleo Bartolomeu de Depoimentos, foi ótimo, as representações estavam muito boas, gestos, linguagem, som, luz, imagens, o figurino, a coreografia... Estava realmente impressionante, a peça foi muito contagiante e em alguns momentos até deu vontade de dançar também, devido à energia que os artistas passavam no palco, talvez seja o hip-hop que dê esta energia à peça e que proporciona a facilidade de falar de problemas sérios, com uma linguagem positiva e menos melancólica, mesmo não sendo um fã do gênero musical achei que a linguagem é simples e direta, e qualquer um que assistir vai poder compreender o mundo dos personagens, sem dificuldade, mesmo não sendo um fã de hip-hop. Porque acho o tema da peça atual, e em certo ponto reflete a realidade de muitos jovens por ai.
É que a essência da peça está mesmo nos seus personagens e suas particularidades que são bem comuns aos jovens de hoje, jovens como eu e outros tantos por ai. A forma como é conduzida a peça, faz com que não fique muito cansativa para o espectador, de forma que os personagens se revezem e alternem ao decorrer de cada cena, levando o espectador a descobrir o encerramento de cada um dos personagens de forma simultânea, e só no final da peça, de certa forma isso segura á atenção do espectador por mais tempo.

Em particular gostei muito da parte final da peça, que até então (nos), melhor me conduziu a pensar que seria um final como nos contos e fábulas infantis, que tem aqueles velhos bordões tipicos, tipo "e foram felizes para sempre" (aff!). Achei que ficou muito melhor da forma como se encerrou, passando uma mensagem racional, e leal a mentalidade, de nós, jovens de hoje, fugindo um pouco da fantasia comum aos contos de fadas e tals (mesmo sendo uma vertente de cinderela), levando em conta a verdadeira realidade, conduzindo a pensar na vida como ela realmente é, e não como gostaríamos que ela fosse, minimizando uma vitória e como
dizendo a nós, ganhamos uma batalha, mais a guerra continua.

Bem é mais ou menos isso que absorvi da peça, gostei muito mesmo, e espero que vocês leiam isso ai que demoro moh tempo pra fazer(risos).

(Este texto contém um simples comentário sobre a peça e agradecimentos, e de forma alguma deve ser compreendido como critica, por não se tratar disto, e de seu autor ser completamente leigo ao assunto)

Muito obrigado! Galera vocês foram simplesmente, sei lá foi foda!!!
Obrigado pelo convite.

Obrigado as garotas da tusp !!!
Parabéns, ao Núcleu Bartolomeu de Depoimentos!!!
Sem mais.

Eduardo Gomes Ferro
Aluno do 1° TA, E.E."Dr. Alarico Silveira"

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